Mimar o gato é perigoso para a saúde e pode ser fatal

Um grupo de médicos do Centro para o Controlo e Prevenção de doenças, nos Estados Unidos da América, realizou um estudo sobre a bactéria responsável pela doença da "arranhadura do gato".

Os resultados demonstram que o impacto e risco de morte associados à doença são muito superiores ao inicialmente pensado. A probabilidade de um gato comportar esta bactéria é maior nos animais mais jovens.

"O risco da doença é superior ao que pensávamos. Devemos trabalhar na prevenção desta doença. Temos que identificar as populações em risco e o seu perfil", disse Christina Nelson, uma das autoras do estudo, em declarações ao jornal britânico ao "The Telegraph".

Este problema costuma manifestar-se entre três a dez dias depois de um arranhão de um gato infetado. Os humanos também podem ficar contaminados depois de acariciar um gato infetado e tocar na boca sem lavar as mãos. Depois, costuma formar-se uma bolha vermelha e a pessoa infetada pode ganhar febre.

Os médicos têm alertado para que as pessoas que convivem diariamente com gatos lavem as mãos depois de tocarem nos animais, recomendando que se evite beijar estes animais sempre que possível.

Apesar da surpresa, trata-se de uma doença relativamente rara, com uma percentagem de 4,5 em cada 100 mil.

JN 20/09/2016