Os profissionais de saúde deviam ensinar os pacientes mais novos e os seus pais a adotarem medidas que poderão melhorar a qualidade do sono incluindo uma hora de deitar consistente, limitação de ingestão de bebidas com cafeína no final do dia e ausência de aparelhos de alta tecnologia no quarto.
Todas estas medidas ajudam a promover bons hábitos de sono, o que também pode aumentar o estado de alerta na escola ou trabalho, melhorar o humor e aumentar a qualidade de vida na sua totalidade.
As crianças que não dormem consistentemente as horas necessárias apresentam obesidade e adiposidade aumentadas aos sete anos de idade, dá conta um estudo publicado na revista “Pediatrics”.
Neste estudo as horas de sono foram consideradas insuficientes no caso das crianças entre os seis meses e os dois anos dormirem menos de 12 horas, entre os três e os quatro dormirem menos de 10 horas e entre os cinco e os sete anos dormirem menos de 9 horas.
O estudo apurou que as crianças com as classificações de sono mais baixas apresentaram os níveis mais elevados das medições corporais que refletiam a obesidade e a adiposidade, incluindo a gordura abdominal que é considerada especialmente perigosa. Esta associação foi consistente em todas as idades, o que indica que não há um período crítico específico para a interação entre o sono e o peso.
Os investigadores constataram que as classificações de sono mais baixas foram mais comuns entre as crianças cujas famílias tinham rendimentos mais baixos, educação materna mais baixa e entre as minorias raciais e étnicas.